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Desigualdade social no Brasil e no mundo


Desigualdade social é marcada principalmente no âmbito econômico, marcando a renda desigual de rendas como base para o privilegio de uma elite, por possuir maior concentração de renda e bens.

Segundo Karl Marx a desigualdade social era causado por um fenômeno que acontecia em uma espécie de ciclo, pela divisão de classes, e dentro das divisões sociais as classes dominantes, utilizavam da miséria como instrumento de domínio estabelecido sobre as classes dominadas.


Jean- Jacques Rousseau por sua vez, divide a desigualdade social em dois tipos: Física ou natural e desigualdade moral e política. A primeira é gerada por fatores de idade, condição de saúde, ambiente onde vive. O segundo tipo de desigualdade segundo Rousseau é decorrente à uma espécie comum entre sociedade, gerando algo autorizado e consentido por grande parte da população integrante da sociedade.


Explicitado os devidos conceitos, a desigualdade social é um problema do mecanismo do sistema da região na qual os indivíduos residem. Esse câncer do organismo social costuma ser diferente de região para região. No Brasil, por exemplo, mesmo sendo detentor de um PIB (Produto Interno Bruto) figurado sempre entre os 10 maiores do mundo, é um país com uma desigualdade social elevada.


Segundo a ONU, em relatório divulgado em julho de 2010, o Brasil quando analisado pelo distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul. A carência do país em educação, saúde, transporte público e saneamento básico, é o que torna a desigualdade social gritante.



Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013, o chamado Índice Gini, que varia de 0 a 1, piorou de 0,496 em 2012 para a 0,498 em 2013, o primeiro aumento desde pelo menos 2001. O Gini é usado no mundo todo para medir a desigualdade e aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.


Na questão desigualdade ao comparar regiões brasileiras é perceptível que existe uma grande diferença nos quadros sociais. As regiões Norte e Nordeste do Brasil são as mais desiguais.


No Norte, a pobreza é tão escancarada porque a região ganha o primeiro lugar na evasão das crianças na escola, ou seja, tem pouca criança estudante e muita criança trabalhando. O trabalho infantil é uma das causas. O Norte é composto pelos Estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins. Dentre deles o Amazonas é o mais desigual.


O Nordeste é a região mais pobre do país. É composta pelos Estados de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe. A grande escassez e falta de chuva, gera grandes problemas para a região, sendo um dos motivos para a grande pobreza da região; os indicies de fome e criminalidade são altos. Como o Norte, o Nordeste, tem problemas com a participação das crianças na escola, gerando um alto indicie de trabalho infantil. Muitas crianças são desnutridas e a média de renda da população é de menos de um salário mínimo.


A região Centro Oeste está melhorando o quadro financeiro e diminuindo a desigualdade social. O Indicie de Desenvolvimento Humano (IDH), aumento e hoje a grande maioria dos moradores da região já possuem casa com banheiro e água encanada. A prosperidade agrícola colabora bastante para o avanço econômico, no entanto as zonas rurais sofrem muito com a pobreza e desigualdade.


No Sudeste composto por: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo, são detentoras da parcela mais rica e produtiva do país. No entanto os grandes centros urbanos possuem enormes favelas, gerando uma desigualdade descomunal. A falta de políticas públicas também acarreta problemas.


Na região Sul, a situação é amena. A economia é diversificada e desenvolvida, é a segunda região mais industrializada do país. No entanto como o Sudeste, a presença de favelas eleva a desigualdade, e outro fator que agrava o problema, é o fato de a região ser composta por muitos sítios e fazendas. A população dessa área sofre com a falta de assistência médico-hospitalar e o alto analfabetismo.



Dentro da região Sul, o Estado do Paraná é o segundo com a menor desigualdade social, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2013, o indicie de Gine, também passou de 0,500 para 0,469. Os números também mostram a diferença entre rico e pobre diminuiu.


Na cidade de Maringá em 2015, o Indicie de Bem Estar Urbano (IBEU), constatou que a cidade está no topo do ranking em qualidade de vida quando comparada com Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro entre outras grandes cidades brasileiras. Quando comparada com os municípios a desigualdade é gritante, o bem estar dos vizinhos é extremamente ruim quando comparado com a cidade; A taxa de crescimento da cidade é de 1,86 ao ano. Em 2013 o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou, o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”. De acordo com o atlas os níveis de desigualdade na cidade veem diminuindo.







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